Lazy and Fat/ Preguiçosa e Gorda

I'm always shocked when I see that girl wearing white, pulling toddler by the hand, while the mother walks some 3ft ahead. In Brazil, where unemployment rates have always been over whatever percentage has existed during the latter financial crisis, it is a widespread culture to hire young poorly-educated women to work as nannies and pay them minimum wage. On the one hand, it's a "favor" to these shantytowns' inhabitants, but on the other hand...
This generation's children have been brought up to believe that they pay everyone's salary - and therefore are entitle to rule these employees' lives. Students threaten teachers in private schools, "I pay your salary, my dad will ruin you".
This is not something completely new, however, because there has always been brats yelling, "do you know who my dad is?!" Bullying is nothing new at all, and while I was reading the great Ralph Steadman today I came across one of his many epiphanies, describing his concept for an ecology book, and talking about the evil cars do: "particularly those four-wheel-drive tanks that suck up gas like submersible flood pumps and throw up like dragons. They are usually driven by self-righteous little mothers, who are obsessed with getting their wretched offspring to school on time from about one hundred yards away from their homes. Like their children, they can hardly see over the dashboard and like their children they park as though they are in a ploughed field. They like to put a sign in the back window which says, 'CHILD ON BOARD'. (Huh? Which one? Driver or passenger?) I always want to add: "IDIOT DRIVING THIS CAR.' [Steadman, Ralph. The Joke's Over, pp 79-80]
We now live surrounded by gas-guzzlers here, what is an absolute contradiction when we bear in mind the fact that they are too big, pollute too much, and cannot be parked in any decent spot in a big city. In addition to the huge boats little mothers drive, they have these servants to do a job they either don't like, or don't believe they have time to do.
Why have women started to think they had to do all by themselves? Man's roles, women's roles? It's a fallacy. It burdens them way too much and one can only wonder the gloomy outcome of these practices.
So my food for thought of today is, "smaller cars, better mothers, improved society".


Eu sempre fico pasma quando vejo uma mocinha vestindo uniforme branco, puxando um rebento pela mão, enquanto a mãe anda uns 10 metros adiante. No Brasil, onde os índices de desemprego são mais altos que qualquer percentagem que houve durante a mais recente crise financeira, é uma prática comum empregar moças com pouca escolaridade para trabalhar como babás e pagar salário mínimo. Por um lado, é um “favor” que se faz, mas por outro lado...
Esta geração de crianças tem sido educada para acreditar que eles pagam o salário de todo mundo – e assim tem o direito de mandar na vida das pessoas. Alunos ameaçam professores em escolas particulares, “eu pago seu salário, meu pai vai acabar com você”.
Isso não é algo completamente novo, uma vez que sempre existiram moleques gritando, “você sabem quem é meu pai?!”
Bullying não é uma prática recente, e enquanto eu lia do fantástico Ralph Steadman hoje encontrei uma de suas grandes idéias sobre um livro ecológico, e ele fala do mal que os carros causam: “especialmente aqueles de tração nas quatro rodas que bebem gasolina como se fossem bombas anti-enchente subterrâneas e vomitam como dragões. Geralmente são mãezinhas cheias de si que os dirigem, levando seus pirralhos infernais à escola, que fica há 100 metros de casa. Assim como seus filhos, elas mal enxergam sobre o painel do carro, e assim como seus filhos, estacionam como se estivessem brincando com terra. Elas gostam de pôr aquele adesivo na janela, ‘CRIANÇA À BORDO’. (Huh? Quem? O motorista ou o passageiro?) Eu sempre quero adicionar, ‘IDIOTA DIRIGINDO ESTE CARRO.’ [Steadman, Ralph. The Joke's Over, pp 79-80]
Nós vivemos rodeados de automóveis beberrões, o que é uma total contradição quando percebemos que eles são muito grandes, poluem demais, e não cabem em nenhuma vaga de estacionamento decente numa cidade grande. Além das gigantescas banheiras as mamãezinhas dirigem, elas tem servos para fazer um trabalho que ou elas não gostam ou não acreditam que têm tempo para fazê-lo.
Por que as mulheres começaram a pensar que tinham que fazer tudo sozinhas? Trabalho de homens, trabalho de mulheres? É uma falácia. É um peso grande demais para ser carregado e não posso imaginar qual será o terrível resultado disso.
Então, meu pensamento do dia é, “carros menores, mães melhores, sociedade melhor”.