Thursday, March 29, 2007

Demoncracy: Constitution for the Masses.


Dra. Fenna says:
hi, dear
- ρ® - says:
hey!
Dra. Fenna says:
tudo ok aí?
- ρ® - says:
q me conta?
- ρ® - says:
sim... fazendo uns relatórios do mês
Dra. Fenna says:
ih.. nada... haaha
Dra. Fenna says:
que divertido
- ρ® - says:
e a escolinha?
Dra. Fenna says:
escolinha é foda
- ρ® - says:
hehehee :P
Dra. Fenna says:
eu e meus amiguinhos temos estudado colagem, pintura de dedo e a constituição do Brasil.. heeh
- ρ® - says:
ehhhhhhhh
- ρ® - says:
colagem?
- ρ® - says:
cola de emenda é
- ρ® - says:
de constituição - um jornal velho e sem propósito..
- ρ® - says:
Além de pôr pro cachorro fazer xixi na área de serviço
Dra. Fenna says:
Nada... Descobri que vou pegar um salário, e fazer de tudo.
Dra. Fenna says:
Vou pro cinema, balada, alugar uma casa, passear e estudar.
Dra. Fenna says:
E quem tentar me impedir, enfio a constituição na cara.
- ρ® - says:
hahahahahahhahahahahahahaah
- ρ® - says:
HAHAHAHAHHAHAHAHAH sensacional
- ρ® - says:
Acho q essa é uma das propostas mais inteligentes q ouvi na vida.
- ρ® - says:
Estou planejando já pegar um salário mínimo, qto é?
- ρ® - says:
E pagaremos qto o IBGE mostra no ratio que deve ser gasto com cada necessidade básica
Dra. Fenna says:
Acho que 350, ainda.
Dra. Fenna says:
demoro
Dra. Fenna says:
Inclusive, vou ao show do RDB, que ouvi que tá mil o ingresso.
- ρ® - says:
mil?
- ρ® - says:
Mil... REAIS?
Dra. Fenna says:
Pois é
- ρ® - says:
o RDB?
Dra. Fenna says:
O mais caro, mas... putz...
- ρ® - says:
E pra q vc quer ver isso????
Dra. Fenna says:
Opa... e aposto que já acabou
Dra. Fenna says:
Ah, pq foi o que eu vi quer era mil... vou comprar com meu salário mínimo, e quero troco
- ρ® - says:
O mais caro do Roger Waters era 500.
- ρ® - says:
Mas ele é músico.
Dra. Fenna says:
Mas ele não tem uma novela com o nome dele, oras.
- ρ® - says:
Ele tem uma ópera!
Dra. Fenna says:
na,na,na...
Dra. Fenna says:
novela
- ρ® - says:
pois é, é muito mais cultural.
Dra. Fenna says:
maior alcance de massas, querida.
- ρ® - says:
Se eu quisesse massa eu ia à cantina italiana. Ou transava comigo mesma.

Monday, March 26, 2007

A primeira vez a gente nunca esquece.







Excuse-moi mon françois, QUE SHOW FODA!!!!

Eu acho que este post poderia chamar-se "uma imagem vale mais que mil palavras" porque não haverá descrição em qualquer idioma que eu conheça que seja capaz de exprimir a sensação de ter estado no show do Roger Waters no Estádio do Morumbi sábado. Eu já fui em muitos shows na vida, shows de bandas que eu curto pra caramba, como o Pantera - que, aliás, havia esquecido ter ido no show no Olympia, há trilhões de anos atrás - e não consigo me lembrar de um show que tenha sido melhor que esse. Se bem que com o comentário anterior eu não tenho muita credibilidade, mas o ponto é, acho que este foi, sem dúvida um show completo.
Quando eu tinha 12 anos ouvi The Wall pela primeira vez. Lembro-me exatamente o que estava fazendo: estava na 7a. série, estudava à tarde e tinha saído mais cedo e ido na casa de uma colega. Conversamos sobre maconha e LSD - uma querendo impressionar a outra mais [no maior estilo Christiane F.], mas acho que ambas sabiam que mentiam descaradamente. Ela pegou o disco do tio e disse, "esse som é muito louco!"
Fiquei ouvindo, prestando atenção na letra.
Mudou minha vida. A cada palavra eu pensava no meu pai repressor, na minha mãe conservadora, nos meus professores retrógrados. Era como se cada riff e cada verso expusessem o que eu havia sonhado em dizer a vida toda! Toda a ironia desta sociedade, que décadas depois permanece igual.
Só fui assistir o filme no ano seguinte. Passou na Bandeirantes, e eu estava na casa de uma outra colega, agora na 8a série, e estudando de manhã. Fomos pra casa dela à tarde e fiquei lá até o filme. Ela era punk. E eu tinha cabelo roxo e moicano. Assistir o que eu visualizara ouvindo as músicas foi transcendental.
O mais bizarro, intrigante até, é que hoje eu sou professora, e subconscientemente sempre me dizia querer ser professora para ser diferente de tudo o que eu tinha visto antes.
Eu sempre quis ser diferente de tudo eu que havia visto antes.
Assim posso garantir que Pink Floyd foi fundamental na formação do meu caráter. E digo mais, acho que deviam ensinar as crianças do Ensino Fundamental a cantar The Wall, do Ensino Médio a cantar Dark Side, e discutir política e história internacional como todas as letras do Roger Waters. É simplesmente uma aula de história e de sociologia.
Então, agora fica fácil dizer, que não há como dizer, como foi ouvir tudo isso vinte anos depois de ter ouvido e primeira vez, e se lembrar como se fosse a primeira vez.

Thursday, March 22, 2007

Get a fucking life. Or kill yourself, dammit.


Não, não, eu não estou de TPM. Quisera eu! Meus problemas seriam facilmente resolvidos em uma semana e uma caixa de bombons.
Então, por que tanta ira nesse coraçãozinho? Bom, for starters, eu quero dizer que todas as minhas convicções sobre como jogos são uma coisa positiva, que desenvolvem o raciocício e a memória são uma falácia. Ou não, espera, os jogos que desenvolvem o raciocínio e a memória ainda são ótimos! O problema são os jogadores.
Será que as pessoas são tão losers, tão frustradas, tão ruim de cama, tão pau-pequeno, tão incompetentes pra aprender ou tentar qualquer coisa que precisam - depois da fase de fantasia de pré-adolescente - continuar apenas sonhando?? Aliás, sonhar é bom, mas hummm... continuar apenas se iludindo?? PQP!!

Get a first life é o que eu digo. Fantástica idéia, e pena que não é mais crítica.

O dono da idéia, Darren Foot conta em seu blog:

My Project Du Jour: GetaFirstLife.com
Hey you, get a first life, eh?
First off, I am not a Second Life hater. Let me say that again: I am not a Second Life hater. I’m on record as saying that there’s something important going on inside the game.

Well, I am a second life hater. Acho ridículo, patético, imbecil as pessoas esconderem-se atrás do que não tem capacidade ou coragem de ser. O cara tem medo, bloqueio, e pouca coragem e força de vontade pra estudar guitarra, e começa a "tocar guitarra pra caraleo no Second Life. A patricinha que num tem coragem de ser puta vai virar cafetina lá, o cara que não tem panca pra ser bandido é traficante lá. Ah sim, e ninguém tem que arcar com as consequências de nada. Li numa revista que inclusive um jogador desconectava da net pra não pagar a conta do bar. Patético. LAME SORE LOSER.

Agora imagino a geração de filhos desse povo. Um bando de inconsequentes, um bando de imbecis medrosos inseguros e ridículos. 2015 será conhecido como o início da nova era ultra-romântica-bocagiana onde adultos ultra-reprimidos e inseguros irão começar sua vida profissional, atrás de ridículos bobble-heads pra esconder o que têm medo de mostrar.

Tenho nojo da vulnerabilidade humana. Absolutamente patético. E não pensem que eu não choro. Ontem mesmo de derreti de chorar pela frustração de ter um filho pré-adolescente que é um exemplo da personalidade que descrevi acima. E ontem ele pôs fogo em um monte de coisas dentro do quarto dele, pondo a vida e nossa casa em risco.

Então acho que tenho base suficiente pra criticar with all my will essa imbecilidade toda.

Ah, mas é o RPG que você tanto jogava? Bom, primeiro ele envolvia as pessoas - digamos - fisicamente. Segundo, a gente tinha que bolar toda a história. Éramos os programadores e os jogadores. Hum, meu argumento não serve? Tomara que eu esteja errada então, quem sabe logo logo não precisaremos nem trabalhar, ficaremos todos escondidinhos atrás de vidas sem real problems, real consequences, esperando The Matrix nos desplugar.

Friday, March 16, 2007

Oportunidades...


[clique na foto para ver o pacote inteiro]

- ρΛµŁΛ® - says:
oh, se vc achar q dá pra ganhar dinheiro fácil com uma tradução errada de um produto da bauducco,
- ρΛµŁΛ® - says:
eu achei a oportunidade.
(li) LuMAu (li) says:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
- ρΛµŁΛ® - says:
sabe a "torrada levemente salgada" ?
(li) LuMAu (li) says:
hum
- ρΛµŁΛ® - says:
está traduzida no pacote em inglês, "low salt toast" - que sugere q é uma torrada com pouco sal,
(li) LuMAu (li) says:
sim
- ρΛµŁΛ® - says:
que é o contrário do nome em português, ela é mais salgadinha q a comum
(li) LuMAu (li) says:
afemaria
- ρΛµŁΛ® - says:
arruma um médico pra provar q os níveis de sódio de alguém subiram horrores...
- ρΛµŁΛ® - says:
por causa disso
- ρΛµŁΛ® - says:
vamos ficar ricas!
- ρΛµŁΛ® - says:
low salt = teor reduzido de sódio
slightly salty = levemente salgada
- ρΛµŁΛ® - says:
BEM diferente

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Passei na liquidação da ETNA e vi na saída do caixa um gadget no mínimo interessante. Primeiro porque ele tem várias utilidades, segundo porque eu imagino como deva ser usado.
Pegue uma furadeira, com broca de vídea, aquela geringonça que pesa uns 5 kilos, e encaixe no buraquinho. Faça força na medida que o recipiente consiga receber todo o pó que será produzido pela penetração. Nossa. É o milagre da construção!
Acho que ele será mais útil para a segunda função, já que o buraquinho ainda pode servir como acesso ao canudo...

Thursday, March 08, 2007

How does it feel to be hated?



HAHAHAH... Agora VAI!
O Lula tem a faca, o Chávez tem o queijo [e o leite, pelo visto] - será que o mapa vai virar de cabeça pra baixo?
Pudera, mas a visita de Bush aqui só me faz concluir algumas coisas, a seguir:

Bush levará o Corinthians pra jogar no Iraque, assim os soldados verão que há coisa pior que a guerra.

Bush confundirá São Paulo com Egito. Basta olhar pela janela do Hilton e ver aquela obra faraônica na Água Espraiada.

Bush também confundirá São Paulo com as Ruínas Gregas, ao passar pela "Fazendinha" na Marginal Tietê.

Bush é anti-capitalista: ele interfere no trânsito e na produtividade empresarial paulistana na Berrini.

Bush é popular: afinal, tanta segurança é só pra fazer charme.


Mas nem tudo são piadinhas, é fato, o trânsito está um inferno aqui. E me pergunto, pra que todas essas coisas? Até sniper tem na Berrini, que coisa chique. Poético seria se alguém atirasse no Mr. President no maior estilo JFK, mas isso só acontece com democratas. Os Republicanos são old school... old fucking crooked school of DOGS.

É, nesse marasmo de congestionamentos, problemas de classe-média achatada, eu olho pra fora e fico só viajando nos pensamentos de que um dos homens mais odiados do mundo está há poucos kilometros da minha casa. Amanhã, darei aula na hora do almoço a poucos metros dele.

O Brasil tem muito a oferecer, mas não sabe negociar. Lula tem que parar de "implorar aos países ricos que se conscientizem" e sim, força-los a se render às riquezas dos BRIC - e nisso o B pode ser ainda mais maiúsculo se juntássemos a América Latina.

Mas lembrem-se, eu não defendo pobres, e muito menos politicagens. Eu defendo os empresários que estejam eficaz e produtivamente trabalhando para transformar as tecnologias brasileiras em objetos de desejo de países que ficarão arruinados pela guerra. Acontece que para isso, precisamos demolir Brasília, e ensinar aos capitalistas puristas que red negotiators get nowhere. There must be some give-and-take in sharing interests, e nisso digo "interests" em ambos sentidos: interesses e juros. Ah, I'm a dreamer... but I'm not the only one.

Para isso, dedico com muito amor, à todos os líderes políticos que estão no país esta semana,

You gotta be crazy, you gotta have a real need.
You gotta sleep on your toes, and when you're on the street,
You gotta be able to pick out the easy meat with your eyes closed.
And then moving in silently, down wind and out of sight,
You gotta strike when the moment is right without thinking.

And after a while, you can work on points for style.
Like the club tie, and the firm handshake,
A certain look in the eye and an easy smile.
You have to be trusted by the people that you lie to,
So that when they turn their backs on you,
You'll get the chance to put the knife in.

You gotta keep one eye looking over your shoulder.
You know it's going to get harder, and harder, and harder as you
get older.
And in the end you'll pack up and fly down south,
Hide your head in the sand,
Just another sad old man,
All alone and dying of cancer.

And when you loose control, you'll reap the harvest you have sown.
And as the fear grows, the bad blood slows and turns to stone.
And it's too late to lose the weight you used to need to throw
around.
So have a good drown, as you go down, all alone,
Dragged down by the stone.

I gotta admit that I'm a little bit confused.
Sometimes it seems to me as if I'm just being used.
Gotta stay awake, gotta try and shake off this creeping malaise.
If I don't stand my own ground, how can I find my way out of this
maze?

Deaf, dumb, and blind, you just keep on pretending
That everyone's expendable and no-one has a real friend.
And it seems to you the thing to do would be to isolate the winner
And everything's done under the sun,
And you believe at heart, everyone's a killer.

Who was born in a house full of pain.
Who was trained not to spit in the fan.
Who was told what to do by the man.
Who was broken by trained personnel.
Who was fitted with collar and chain.
Who was given a pat on the back.
Who was breaking away from the pack.
Who was only a stranger at home.
Who was ground down in the end.
Who was found dead on the phone.
Who was dragged down by the stone.

ainda no clima do show que está por vir... :-D

Friday, March 02, 2007

Freakonomics à La Too-Pee-nee-kin



O governador José Serra acaba de engatar uma marcha a ré forte ao vetar totalmente o projeto de lei (do deputado estadual Simão Pedro) que obrigava a instalação de bebedouros em casas noturnas. A lei tinha entrado em vigor no dia 21 de dezembro. Ganha o atraso e o falso moralismo, ganham os donos de casas que não vão mais ter que gastar para instalar bebedouros, perde a sociedade e a saúde pública... mais uma vez.

Enquanto qualquer orientação de saúde pública moderna e realista tem defendido políticas de redução dos danos causados pelo consumo de drogas e álcool (distribuição de seringas, acesso à água, circulação de informações), o governo do Estado vai na contramão, com justificativas tacanhas e míopes para seu veto. O texto diz o seguinte: "... estimular o consumo de água para reduzir os agravos que a droga pode produzir, colide com as diretrizes, os princípios e os objetivos que orientam a atuação do Poder Público em matéria de prevenção ao uso de droga e de tutela à saúde de usuários."


HAHAHAHAHAHA... bom, então é melhor paramos de respirar, porque quanto mais respiramos mais podemos nos sentir compelidos a cheirar cocaína e fumar tudo quanto é bagulho.
Eu até pensei que seria mais razoável haver um lobby dos donos de casas noturnas lutando para manter a venda de garrafinhas de água superfaturadas, mas já que o motivo é o explicitado acima, eu quero saber como vão controlar os atletas que tomam bomba e correm no Ibirapuera, já que a hidratação é essencial para o efeito da droga.
Ah, mas é verdade! A água é essencial para a saúde do ser humano no geral. Hummmmmm, acho melhor pararem é de vender água potável de vez, isso acabará com o problema da Terra! Só assim conseguiremos dizimar os milhões de imbecis que habitam este planeta.
Provavelmente os operários do Pan querem é ficar fumando maconha durante o expediente. Por isso não há água ou comida para eles. Imagina, ficar fumando, curtindo uma maresia, depois dá aquela sede, e larica! Nah-nah-nah - you ain't gonna get it bro.

Mas tudo isso é trivial. Eu descobri QUEM está por trás dos sequestros-trote. SIM!
É o governo! Como assim? SIM! É o governo.
Veja o seguinte: os telefonemas são aleatórios, mas, a maioria das pessoas que é vítima desse crime são os idosos - inclusive, mais uma morte ocorreu em Campinas, após o choque da macabra ligação. Os idosos são mais propensos à acreditar e sofrer reações fatais, logo, quanto mais velhinhos o governo matar, menos irá gastar com a Previdência. Achou bizarro? That's freakpolitics .