Thursday, March 22, 2007

Get a fucking life. Or kill yourself, dammit.


Não, não, eu não estou de TPM. Quisera eu! Meus problemas seriam facilmente resolvidos em uma semana e uma caixa de bombons.
Então, por que tanta ira nesse coraçãozinho? Bom, for starters, eu quero dizer que todas as minhas convicções sobre como jogos são uma coisa positiva, que desenvolvem o raciocício e a memória são uma falácia. Ou não, espera, os jogos que desenvolvem o raciocínio e a memória ainda são ótimos! O problema são os jogadores.
Será que as pessoas são tão losers, tão frustradas, tão ruim de cama, tão pau-pequeno, tão incompetentes pra aprender ou tentar qualquer coisa que precisam - depois da fase de fantasia de pré-adolescente - continuar apenas sonhando?? Aliás, sonhar é bom, mas hummm... continuar apenas se iludindo?? PQP!!

Get a first life é o que eu digo. Fantástica idéia, e pena que não é mais crítica.

O dono da idéia, Darren Foot conta em seu blog:

My Project Du Jour: GetaFirstLife.com
Hey you, get a first life, eh?
First off, I am not a Second Life hater. Let me say that again: I am not a Second Life hater. I’m on record as saying that there’s something important going on inside the game.

Well, I am a second life hater. Acho ridículo, patético, imbecil as pessoas esconderem-se atrás do que não tem capacidade ou coragem de ser. O cara tem medo, bloqueio, e pouca coragem e força de vontade pra estudar guitarra, e começa a "tocar guitarra pra caraleo no Second Life. A patricinha que num tem coragem de ser puta vai virar cafetina lá, o cara que não tem panca pra ser bandido é traficante lá. Ah sim, e ninguém tem que arcar com as consequências de nada. Li numa revista que inclusive um jogador desconectava da net pra não pagar a conta do bar. Patético. LAME SORE LOSER.

Agora imagino a geração de filhos desse povo. Um bando de inconsequentes, um bando de imbecis medrosos inseguros e ridículos. 2015 será conhecido como o início da nova era ultra-romântica-bocagiana onde adultos ultra-reprimidos e inseguros irão começar sua vida profissional, atrás de ridículos bobble-heads pra esconder o que têm medo de mostrar.

Tenho nojo da vulnerabilidade humana. Absolutamente patético. E não pensem que eu não choro. Ontem mesmo de derreti de chorar pela frustração de ter um filho pré-adolescente que é um exemplo da personalidade que descrevi acima. E ontem ele pôs fogo em um monte de coisas dentro do quarto dele, pondo a vida e nossa casa em risco.

Então acho que tenho base suficiente pra criticar with all my will essa imbecilidade toda.

Ah, mas é o RPG que você tanto jogava? Bom, primeiro ele envolvia as pessoas - digamos - fisicamente. Segundo, a gente tinha que bolar toda a história. Éramos os programadores e os jogadores. Hum, meu argumento não serve? Tomara que eu esteja errada então, quem sabe logo logo não precisaremos nem trabalhar, ficaremos todos escondidinhos atrás de vidas sem real problems, real consequences, esperando The Matrix nos desplugar.

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